Carta ao Mestre com carinho

Estimado Mestre, aprendi desde muito cedo a compreender a etimologia das palavras: Respeito, mérito, reconhecimento. Independentemente da sua vida fora da área no âmbito da literatura, é mais do que aceitável essa pequena ação da minha parte. 

Sei que usualmente se reconhece o valor de um gênio, muitos anos após seu óbito, mas sinceramente não concordo, acredito que enquanto houver possibilidades e que a causa seja comprovadamente justa, que seja notificada da forma mais honrada possível. 

Reconheço que é humilde, não sou nenhuma pessoa expert no tema, mas me empenho em estudar o conceito da sua teoria desenvolvida a qual tenho uma premonição que se não nessa atualidade, mas em um futuro não mais distante, o seu trabalho será amplamente reconhecido e citado, pois nele vejo profundidade e aberturas para vários setores não somente na área das artes, como também científica. 
O ser humano evolui tanto em assimilações e velocidade de espaço e tempo, na dependência de influências externas também, na neurologia a qual segundo alguns estudos afirmam que a:

“Cognição refere-se a um conjunto de habilidades cerebrais/mentais necessárias para a obtenção de conhecimento sobre o mundo. Tais habilidades envolvem pensamento, raciocínio, abstração, linguagem, memória, atenção, criatividade, capacidade de resolução de problemas, entre outras funções.” 

Um dos exemplos comuns é o desenvolvimento das memórias: episódica e a semântica, já se sabe da importância de ambas na vida dos seres humanos desde antes seu nascimento e esses foram alguns dos aspectos a qual observei com atenção em seu trabalho. 
Foi dessa forma que nasceram tantos estudos, teorias e experiências, na época vistas como loucura e desperdício de tempo e energia, hoje são usados e aperfeiçoados por notáveis profissionais de todo o globo. Agradeço o privilégio de aprender com o Senhor e mais ainda a honra de o ter como amigo.

Ronilda David